Nessas eleições eu ainda não posso afirmar que as redes sociais tiveram importância fundamental para definição a disputa, mas uma coisa é clara, os candidatos à presidência, principalmente os do segundo turno, passaram a olhar para as mídias sociais de forma muito mais séria e comprometida, o que coloca a mídia digital num patamar de importância e influência tão forte como os meios tradicional de marketing.

Quem usa redes sociais percebeu nesses últimos meses que a disputa travada nas redes sociais por causa das eleições despontou mais paixão (ou ódio) do que muito campeonato de futebol por aí. Esse grande movimento cria e reforça algumas pontos importantes do marketing digital e do comportamento das pessoas nessas mídias.
Forte presença online
Já era esperado que os candidatos estariam mais presentes no mundo online, uma vez que, desde 2010, as redes sociais mostraram sua força ao arrastar milhões de pessoas para as grandes manifestações que tomaram as ruas do Brasil.
Os canais oficias no Facebook de Dilma Rousseff e Aécio Neves reuniram juntos mais de 5 milhões de curtidas e tiveram uma atuação forte durante a campanha. A possibilidade de poder se relacionar com os eleitores constantemente, não se limitando apenas ao minutos contados no horário da TV ou rádio, foi uma grande vantagem para o presidenciáveis.
E eles fizerm de tudo: publicaram vídeos dos famosos que os apoiavam, fizeram posts bem humorados, divulgaram informações mais detalhadas sobre temas que as vezes eram abordados rapidamente no horário eleitoral e, principalmente, atacaram, sim, atacaram muito a concorrência. Foram inúmeros posts trazendo os “podres” e as desvantagens políticas do outro candidato. Tudo para convencer ou mudar a opinião dos eleitores.
Boatos e mentiras
Nós, eleitores, presenciamos um verdadeiro show de escândalos, boatos, denúncias, supostas conversas, supostos “ele fez, ela deixou de fazer” ou “era ruim e agora está ótimo”. Em resumo, foram inúmeras informação para se promover ou para denegrir o outro candidato.
E nós sabemos que na velocidade das redes sociais, ainda por cima com o caloroso desejo que seu candidato seja eleito, as informações se disseminavam e eram partilhadas sem a mínima averiguação sobre a veracidade desses “fatos”. Fosse “petralha” ou “tucano”, sobraram farpas e acusações para todos os lados.
O caso foi tão sério nessas eleições que cito duas grandes ações que resultaram desse problema. O próprio candidato Aécio Neves criou um site chamado “Aécio de verdade” que responde e debate a todos os boatos que surgem com o seu nome.
Também alguns jornais de relevância trataram de verificar a autenticidade das informações. O jornal O Globo, por exemplo, criou o Blog Preto no Branco, que revela as verdades e mentiras ditas por Aécio e Dilma. Algumas informações eram divulgadas por esses blogs na internet em tempo real durante os debates entre os candidatos.
Whatsapp e vídeos “informais”
Outra ferramenta digital utilizada pelos candidatos e pelos eleitores foi o já tão popular Whatsapp. Froam milhares de imagens com tom humorístico, vídeos sobre as eleioções ou mesmo aquelas denúncias contra o candidato alheio. O mais interessante é que a postura dos próprios candidatos e suas produções de conteúdo também se tornaram mais “informais” para aproximação com o público.
Quem não recebeu um vídeo do Aécio ou Dilma mandando um recado para o grupo, bem ao estilo “Bom dia grupo”, mostrando uma proximidade quase íntima. Vale tudo para se envolver com os eleitores. Bem, quem trabalha com Marketing Digital sabe bem que o relacionamento é a alma do negócio nesse mercado.
Quem acha que campanhas políticas milionár ias são feitas apenas com super produções em vídeo, se enganou. Olha a magia do Marketing Digital aí… Aécio foi o rei dos vídeos bem ao estilo “selfie”, segurando seu celular enquanto mandava seu recado para a galera do Zap Zap.
Dilma Rousseff, por exemplo, adotou o famoso e viralizado coraçãozinho com as mãos para saudar seus eleitores com mais amor. Durante o debate na Rede Globo, Dilma ainda referenciou uma piada do humorista José Simão, ironizando a crise hídrica de São Paulo, dizendo que o governo do Estado teria que fazer o “Meu Banho, Minha Vida”. Anteriormente Dilma já havia gravado um vídeo "informal" explicando para o pessoal na internet detalhes sobre o incidente da baixa de pressão após o debate no SBT e concluiu que iria "comer um feijãozinho com arroz porque saco vazio não para em pé."
Tudo vale para ganhar o seu voto. Nessas eleições, independente do resultado, quem ganhou mesmo foi o Marketing Digital e o poder do público com as mídias sociais. Afinal, os eleitores deixaram de ser agentes passivos de campanhas políticas e descobriram que podem opinar, criticar e debater, contra e a favor, de seus candidatos.
Forte presença online
Já era esperado que os candidatos estariam mais presentes no mundo online, uma vez que, desde 2010, as redes sociais mostraram sua força ao arrastar milhões de pessoas para as grandes manifestações que tomaram as ruas do Brasil.
Os canais oficias no Facebook de Dilma Rousseff e Aécio Neves reuniram juntos mais de 5 milhões de curtidas e tiveram uma atuação forte durante a campanha. A possibilidade de poder se relacionar com os eleitores constantemente, não se limitando apenas ao minutos contados no horário da TV ou rádio, foi uma grande vantagem para o presidenciáveis.
E eles fizerm de tudo: publicaram vídeos dos famosos que os apoiavam, fizeram posts bem humorados, divulgaram informações mais detalhadas sobre temas que as vezes eram abordados rapidamente no horário eleitoral e, principalmente, atacaram, sim, atacaram muito a concorrência. Foram inúmeros posts trazendo os “podres” e as desvantagens políticas do outro candidato. Tudo para convencer ou mudar a opinião dos eleitores.
Boatos e mentiras
Nós, eleitores, presenciamos um verdadeiro show de escândalos, boatos, denúncias, supostas conversas, supostos “ele fez, ela deixou de fazer” ou “era ruim e agora está ótimo”. Em resumo, foram inúmeras informação para se promover ou para denegrir o outro candidato.
E nós sabemos que na velocidade das redes sociais, ainda por cima com o caloroso desejo que seu candidato seja eleito, as informações se disseminavam e eram partilhadas sem a mínima averiguação sobre a veracidade desses “fatos”. Fosse “petralha” ou “tucano”, sobraram farpas e acusações para todos os lados.
O caso foi tão sério nessas eleições que cito duas grandes ações que resultaram desse problema. O próprio candidato Aécio Neves criou um site chamado “Aécio de verdade” que responde e debate a todos os boatos que surgem com o seu nome.
Também alguns jornais de relevância trataram de verificar a autenticidade das informações. O jornal O Globo, por exemplo, criou o Blog Preto no Branco, que revela as verdades e mentiras ditas por Aécio e Dilma. Algumas informações eram divulgadas por esses blogs na internet em tempo real durante os debates entre os candidatos.
Whatsapp e vídeos “informais”
Outra ferramenta digital utilizada pelos candidatos e pelos eleitores foi o já tão popular Whatsapp. Froam milhares de imagens com tom humorístico, vídeos sobre as eleioções ou mesmo aquelas denúncias contra o candidato alheio. O mais interessante é que a postura dos próprios candidatos e suas produções de conteúdo também se tornaram mais “informais” para aproximação com o público.
Quem não recebeu um vídeo do Aécio ou Dilma mandando um recado para o grupo, bem ao estilo “Bom dia grupo”, mostrando uma proximidade quase íntima. Vale tudo para se envolver com os eleitores. Bem, quem trabalha com Marketing Digital sabe bem que o relacionamento é a alma do negócio nesse mercado.
Quem acha que campanhas políticas milionár ias são feitas apenas com super produções em vídeo, se enganou. Olha a magia do Marketing Digital aí… Aécio foi o rei dos vídeos bem ao estilo “selfie”, segurando seu celular enquanto mandava seu recado para a galera do Zap Zap.
Dilma Rousseff, por exemplo, adotou o famoso e viralizado coraçãozinho com as mãos para saudar seus eleitores com mais amor. Durante o debate na Rede Globo, Dilma ainda referenciou uma piada do humorista José Simão, ironizando a crise hídrica de São Paulo, dizendo que o governo do Estado teria que fazer o “Meu Banho, Minha Vida”. Anteriormente Dilma já havia gravado um vídeo "informal" explicando para o pessoal na internet detalhes sobre o incidente da baixa de pressão após o debate no SBT e concluiu que iria "comer um feijãozinho com arroz porque saco vazio não para em pé."
Tudo vale para ganhar o seu voto. Nessas eleições, independente do resultado, quem ganhou mesmo foi o Marketing Digital e o poder do público com as mídias sociais. Afinal, os eleitores deixaram de ser agentes passivos de campanhas políticas e descobriram que podem opinar, criticar e debater, contra e a favor, de seus candidatos.