![Reality shows no Brasil: a influência no consumo e nas compras [Pesquisa]](https://static.wixstatic.com/media/4c7aaa_1cb116b3e2324173913d3df3da968424~mv2.png/v1/fill/w_980,h_556,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/4c7aaa_1cb116b3e2324173913d3df3da968424~mv2.png)
Nesta segunda-feira, começa mais uma edição do Big Brother Brasil, a 25ª por sinal, o que demonstra que o programa é um dos maiores fenômenos culturais e de audiência no país.
Aproveitando o momento, quero compartilhar uma pesquisa muito interessante da Opinion Box, que traz um panorama completo sobre os hábitos dos espectadores de reality shows e a influência desse formato no consumo e nas decisões de compra.
Se você trabalha com marketing, publicidade ou simplesmente é fã de reality shows, este artigo é para você. Aqui estão os principais insights desse relatório para entender como esses programas impactam o comportamento dos consumidores e como as marcas podem aproveitar essa plataforma para se destacar.
Popularidade e o alcance dos reality shows
A pesquisa da Opinion Box revela que 87% dos brasileiros assistem a reality shows, ainda que com diferentes frequências. Desses, 26% assistem frequentemente, enquanto 40% assistem ocasionalmente. Apenas 13% nunca consomem esse tipo de conteúdo.
Entre os reality shows mais populares, o Big Brother Brasil lidera com 69% dos espectadores afirmando já ter assistido a alguma edição. Em seguida, aparecem o MasterChef Brasil (59%) e o The Voice Brasil (57%), confirmando o apelo de formatos que combinam convivência e competição de talentos.
Outros programas, como A Fazenda (43%) e No Limite (39%), também se destacam. Já títulos de nicho, como Largados e Pelados (34%) e Casamento às Cegas (22%), reforçam a diversidade de temas explorados pelos realities. De Férias com o Ex (20%) e Ilhados com a Sogra (9%) mostram que até formatos menos convencionais conseguem engajamento. Fechando o Top 10, aparece o The Taste Brasil, também com 9%.

Preferências de formato
Os brasileiros preferem competições de talentos (41%), como The Voice e MasterChef, seguidas por competições de convivência (27%), como Big Brother Brasil e A Fazenda. Reality shows de sobrevivência têm 20% da preferência, enquanto realities de relacionamento, como Casamento às Cegas, representam 11%. Formatos alternativos somam apenas 1%, destacando a força dos gêneros tradicionais.
Por outro lado, entre os que não assistem reality shows, as principais razões incluem a percepção de que os programas são uma perda de tempo (43%) e a crença de que não são autênticos (24%). 23% não gostam do formato, enquanto 18% afirmam não ter tempo para acompanhá-los.
Onde os brasileiros assistem?
A televisão aberta permanece como o principal canal para assistir aos programas (72%), seguida por plataformas de streaming (31%) e TV fechada (29%).
Dispositivos móveis, como smartphones, também desempenham um papel importante, com 38% dos espectadores usando esses aparelhos para acompanhar os programas.
Redes sociais: o palco da interação
As redes sociais desempenham um importante papel na experiência dos espectadores de reality shows, com 45% afirmando que utilizam essas plataformas para interagir sobre os programas que assistem.
O Instagram se destaca como a rede mais usada para essas interações, citado por 73% dos usuários, seguido por Facebook (42%) e YouTube (38%). Surpreendentemente, o X/Twitter, só aparece em 5º lugar, com 20%.

Além disso, o caráter interativo dos reality shows é um diferencial importante: 53% dos respondentes afirmaram votar ou participar de interações ao vivo relacionadas aos programas, o que reforça o apelo desse formato em comparação a outras produções televisivas.
Quando se trata de engajamento nas redes sociais, apenas 27% dos espectadores afirmam participar de discussões sobre reality shows, enquanto a maioria (73%) prefere não se envolver nessas conversas.
Esse dado sugere que, embora os realities sejam populares, nem todos os espectadores optam por interagir diretamente sobre o conteúdo, demonstrando um perfil mais “consumidor de conteúdo”.
Por outro lado, o impacto dos programas vai além do período de exibição: 70% das pessoas continuam acompanhando os participantes nas redes sociais após o término do reality show.
A influência no consumo e nas compras
Os dados revelam uma forte relação entre reality shows e hábitos de consumo:
69% já conheceram marcas por meio de patrocínios de reality shows;
83% consideram produtos e serviços promovidos nesse formato são apresentados de forma atraente;
56% já compraram produtos promovidos nesses programas.
57% utilizaram links ou códigos promocionais divulgados durante a transmissão dos reality shows para comprar.
64% pesquisam sobre produtos promovidos mos reality shows.
Produtos como alimentos, bebidas, cosméticos e eletrônicos lideram em atratividade, enquanto serviços promovidos também ganham espaço, com 33% dos respondentes afirmando já ter contratado algo divulgado em reality shows.
Por outro lado, o excesso de publicidade pode ser uma barreira: 36% dos espectadores já deixaram de consumir por acharem as promoções excessivas, evidenciando a necessidade de equilíbrio nas estratégias publicitárias.
Big Brother Brasil como fenômeno cultural
Com 25 anos de história, o BBB continua sendo um dos maiores fenômenos culturais do Brasil. 30% dos espectadores acompanham desde a primeira temporada, com 16% assistindo sempre e 22% frequentemente.
Os momentos favoritos incluem as provas de resistência (22%) e as provas do líder (19%), que reforçam o apelo dos desafios físicos e estratégicos.
Em termos de impacto publicitário, 49% dos participantes se lembram dos patrocinadores, mas apenas 20% afirmaram ter utilizado cupons promocionais, sugerindo um retorno mais a longo prazo.
Categorias como alimentos, bebidas, eletrônicos e produtos para casa são as mais atrativas, enquanto 18% relatam insatisfação com promoções excessivas, reforçando a necessidade de estratégias bem dosadas.
Fonte: RELATÓRIO REALITY SHOWS NO BRASIL: Um panorama completo sobre os hábitos dos espectadores e a influência no consumo e nas compras - Opinion Box | BAIXE AQUI!
Por: Antônio Netto
Gerente de Planejamento, liderando estratégias de marketing para o varejo. Com vasta experiência, também sou Professor, mestrando em Administração, e consultor em marketing digital, focado em inovação e prática.
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